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terça-feira, 17 de maio de 2011

Paulo Evandro de Moraes

Com permisso hermanos,
Também gostaria de contar um pouco da minha história no Terra. Eu ensaiava no CTG Recanto dos Pinheirais juntamente com o Éliçon Rodrigues (meu irmão por opção da Selaria Gaúcha), Ana Hickmann (que foi namorada do Sandro Leão, se alguns se lembram, e hoje é a celebridade que todos conhecem), o Bonitão, entre outras pessoas que até hoje ainda fazem sua história dentro do Tradicionalismo. Quando fiquei Peão Farroupilha daquele CTG fui convidado por uma tal de Zoraia que estava organizando (já naquela época) um concurso que seria o primeiro de Peão Farroupilha de Santa Cruz entre os peões dos CTGs. Fui meio encabrunhado (sempre fui meio tímido) em sua residência na Vila Militar na esquina da Carlos Trein, foi o meu primeiro contato com esta fera e mal sabia eu que dali um tempo estaríamos partilhando de outros tantos ideais.
No Recanto dos Pinheirais tivemos vários instrutores de dança até chegar um tal de Everton K. da Cruz. Cara, eu olhava aquele Periquito dançar e sapatear, nada contra, mas era muito diferente do que o Pavi (lembram dele?) nos havia ensinado. Lá pelas tantas depois de algum tempo ele me chama juntamente com o Éliçon e nos convida a fazer parte do Terra de Bravos CTG, como poderia eu contribuir com aquele grupo selecto de dançarinos?! Lembro que na época já se falava muito daquele grupo que se originou do Nacos.
Bem, por fim aceitamos o desafio e lá se fomos ao ginásio da Unisc para ver como era o ensaio. De cara me identifiquei com o Edinho e o Rodrigo PT, não sei por que, parece um carma...mas ali surgira duas das grandes amizades que ainda faria dentro do grupo e que preservo com muito carinho até hoje. Infelizmente o Éliçon acabou se bandiando para o Tropeiros e fiquei só naquele grupo, confesso que deu vontade de desistir, mas a amizade que acabei fazendo no decorrer do tempo falou mais alto, cara, nós não precisamos ensaiar, precisávamos do contato um com o outro, da amizade, era uma energia muito grande que existia e só encontrávamos ali, naquele grupo, com aquelas pessoas, era um lance meio mágico, prazeroso, que jamais alguém vai poder descrever, jamais alguém que não viveu e conviveu conosco vai saber ou até mesmo entender, mas era muito bom. Os churrascos na base do engorde na casa do Boca e da Cilene, tudo era motivo de festa, de alegria e éramos muito felizes com aquilo tudo. Dos jogos de confraternização, como aquele em que fomos disputar em Rio Pardo, até hoje não sei como saímos de lá intactos, se não fosse o costado dos companheiros dos Tropeiros, nós estávamos até hoje peleando por lá, por falar nisso alguém voltou lá para acertar a conta?!Nós éramos aquela coca cola toda por que acreditávamos e fazíamos com que os outros acreditassem nisso também, apesar de sabermos de nossas limitações tínhamos muita confiança em nós mesmos, como grupo éramos quase imbatíveis, os filhotes dos Lanceiros que o digam, a cada rodeio no Laço Velho, lembram daqueles rodeios?! Eles eram obcecados em nos vencer...como se nós estivéssemos interessados em vencer sempre. Imagina, nós só não queríamos era perder para eles, de resto era só festa...bebendo escondido dos Patrões, ora do Teco, ora do seu Odilon e ora do Homem da Franja, também com aquela turma, Boca, Romero, Neco, Cezinha, Rodrigo e Adriano Goebel, Rodrigão, PT, Edinho, e m desculpa se esqueci de alguém, é só caco, vai se esperar o que?! Eu ia junto meio contrariado para não ficar para trás...
Aí veio as viagens, primeiro para a Rússia, Hello my friends, quem viveu, viveu, quem não viveu não sabe o que perdeu. Não vou nem comentar senão vai ficar muito extenso e chato a minha história. Depois para Espanha, os Castelos que visitamos, a história e nostalgia da Galícia, Astúrias e Andaluzia, fiquei mais amigo ainda do Rodrigão naquela viajem, meu companheiro de todas as horas. Tchê, não sei vocês, mas me dá uma saudade de tudo aquilo, de todos os momentos que vivemos, tudo o que passamos, lembram da dificuldade para achar uma banheiro para a Bega na Rússia?! Cara nós éramos muito fortes, por que tínhamos uma união muito grande no grupo, uma amizade acima de todas as provas, claro que uns tinham mais afinidade que outros, o que é normal em toda sociedade.
Mas hoje estamos com uma nova proposta, a Manoca do Canto Gaúcho ainda tem um pouco do Terra de Bravos, esperamos que mais amigos se juntem a nós para em agosto fazer do festival em nível nacional um dos maiores e melhores festivais que o nosso estado já teve, se juntem a mim, ao Rovani, Monteiro, Zoraia, seu Antonio, Gio, Déia, Boca, Ana, Cássio, Romero, Lidiane, Cézinha, Andressa, Shana Muller, cara, a essência do Terra está representada neste festival, ele é nosso, é de todos, é o nosso legado.
Até breve,

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